Triste Sina

Eu vejo como a voz (melodia) procura a harmonia. A densidade de notas torna difícil o acompanhamento da voz. É necessário que esta seja executada agilmente e com muita precisão para não colidir com as notas (harmonia) que é executada pela guitarra. A densidade harmónica cria uma certa tensão. Necessita ser muito precisa na execução vocal.

Reconhecimento do som. Conexão na via da expressão. União do trabalho dos músicos. (ligação do estritamente musical) Resultado: nova visão a nivel sonoro da canção. Especificação dos aspectos elavorados pelos músicos e incluídos na canção Reforço do espírito da canção. Pesquisa da mensagem inicial pela que foi criada esta música. Afastamento dos aspectos estereotipados.

Continuando com o trabalho de voz através da expressão gráfica e movimento, eu tenho trabalhado uma versão específica do Triste Sina que estamos a preparar com Pancho Marrodán (pianista) e Miquel Hortigüela (guitarra). Temos trabalhado esta questão separadamente e o mais curioso é que, sem decidirem nada sobre como compunham a canção, ambos os músicos fizeram-no com um espírito muito semelhante. Propomos uma abordagem diferente, uma maneira própria de dizer a nivel sonoro o que este fado ao nosso conhecimento, quer expressar. O resultado obtido foi um pouco estranho, então eu quis trabalhar com isso. Outros aspectos des da perspectiva inter-modal. Através de gráficos e de movimento que surge tanto visualmente e através do som em si. A primeira coisa que podese perceber é a dificuldade de concentrar a atenção apenas no som e esquecer outras variáveis de tipo mais racional e emocional. Olhando puramente o que é ligado com o som. A música permite uma abordagem muito aberta. Eu tento encontrar elementos de som e abrir os elementos estereotipados ao longo dos anos e versões. Desfazer velhos padrões. Eu vejo uma estrutura com a voz e uma com o piano que se procuram mutuamente. Debem-se entrelaçar as duas. Encontrar um esquema comum que supere as dois individualidades e permita “ensamblar” o tema.